
Para alguns artistas fazer música é uma fuga da realidade. Para
Bambu, é uma oportunidade de mudar o mundo. Criado em
Watts, distrito de
Los Angels no início dos anos
80. Bambu tornou-se um participante de um estilo de vida que muitos rappers glorificam, mas raramente tem essa experiência. "
A cultura das gangues" a "
mentalidade da rua" que todos falam, Bambu cresceu com esses códigos, é a segunda natureza dele. Bambu é um "
produto" de um lar quebrado, mas logo Bambu
aprendeu a não desperdiçar mais o seu potencial contra a sua própria comunidade e começou a mudar. Passando a sua energia destrutiva aplicando na
música, foi fácil para Bambu, que era inteligente. Entre
92 e 96 ele aderiu ao
rap coletivo. Mas não ganhou muito destaque, até que ele aderiu a
Bambu Brigade, e mais tarde a
Poorhouse Projekts que ele começou a fazer um nome para si mesmo no
undeground hip hop. Em
2002, ele lançou a sua
estréia solo, auto intitulado, e ele começou a receber a aclamação da crítica. Logo após Bambu sempre ligado no seu futuro fez uma aliança com o rapper
Kiwi, no que resultou no duo
Native Guns - uma homenagem ao livro
Native Sons de
James Baldwin, que foi um grupo de rap do início dos anos
90.
AMbos (Kiwi e Bambu) foram defensores de
lutas indígenas,
armadas e de auto-defesa, e que culminou no registro da mixtape
Stray Bullets Vol. 1 que saiu em
2004 e o álbum
Barrel Men em
2006. Native Guns continuou a sua
turnê pelo país, realizando apresentações para platéias que abraçam sua
mistura de música, bem como uma grande
responsabilidade política. Em
29 de abril, no 15º aniversário da
LA Riots, Bambu lançou seu sengundo álbum solo
I Scream Bars For The Childrem, onde ele conta das sua experiências como um organizador, um nacionalista, e um representante da cultura hip hop.
"Minha política joga com uma grande parte da minha vida e a minha vida faz grande parte da minha música".
"Eu só gostaria que as pessoas ouvissem a minha música e perguntassem o que está acontecendo com o Mundo".
Bambu é um daqueles artistas que faz você querer
cuspir nos mc's de hoje em dia. Ele o leva devolta quando o
hip hop efetivamente era um mercado para as pessoas que tinham
alguma coisa a dizer. Quando os mc's estavam mais preocupados em
contar uma história e Bambu faz isso bem do começo ao fim. E diz de tal forma que você acaba se sentindo parte da história.
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